Mistério


Uma vez que a turma era demasiado grande para procurarem juntos no mesmo sítio, acordaram que o melhor era procurarem em grupos pequenos, pois, assim, cada grupo poderia pesquisar na sua terra.
O Micael, que habita na vila de Resende, ficou encarregado de procurar, juntamente com a colega Ana Paula, na Biblioteca Municipal, onde esta vai com alguma frequência. No entanto, ao fim de alguns dias e muitas horas de pesquisa, nada encontraram de significativo.
A Marlene, por seu lado, apesar de ser de Forjães, na freguesia de S. João de Fontoura, pensou que podia procurar informações na Casa Grande de Resende, solar do séc. XVI situado junto ao rio Douro. É um Solar de grandes dimensões, com a sua capela privativa - a capela de S. António – em cuja frontaria, do lado poente, se vê o brasão de armas dos antigos senhores.
Na casa, encontrava-se um tio seu a quem decidiu contar o que e passava no intuito de que ele pudesse dar-lhe alguma informação valiosa. Contudo, o tio disse-lhe que naquele solar não existia nada pois a casa tinha sido vandalizada há alguns anos e tinham roubado ou destruído quase todo o seu recheio.
Insatisfeita com a resposta, a Marlene decidiu vasculhar a casa. Procurou, remexeu, fossou, mas… nada. Então, ligou à sua amiga Andreia para lhe comunicar o que lhe sucedera e para que ela, naquela noite, a ajudasse a procurar nos locais mais sinistros: a adega e a tal capela onde, segundo constava, viveria a alma penada do antigo senhor da casa.
A Andreia ouviu atentamente a história e, no final, não obstante o receio evidenciado, prontificou-se a ajudar na busca.
À noite, sempre com a desculpa dos trabalhos para a escola, lá se esgueiraram ambas para a Casa Grande de Porto de Rei onde julgavam poder encontrar qualquer coisa. Receosas, mas entusiasmadíssimas, aventuraram-se primeiro pela adega e, como não tivessem encontrado nada, encheram-se de coragem para não ligar aos inúmeros ruídos que se avolumavam pela casa e entraram na capela de S. António.
Era uma capela devoluta mas evidenciando sinais de ter sido um local de grande importância para as pessoas do vetusto solar.
Enquanto procuravam com recursos às suas velhas lanternas e com a ajuda da luz do telemóvel, sem se aperceberem, separam-se. E quando a Andreia gritou - Encontrei, encontrei alguma coisa! – a Marlene julgou que o coração lhe saltava da boca. Com as pernas bamboleantes, aproximou-se da Andreia que apontava para uma fresta na parede que terá sido a que suportou o altar-mor. – Encontrei um mapa! – insistia a Andreia, à medida que desdobrava um velho mapa que, de acordo com os seus débeis conhecimentos em cartografia, poderia muito bem ser um mapa do famigerado tesouro. Porém, o dia seguinte principiaria com uma desilusão: o tio da Marlene, quando confrontado com o velho mapa, explicou que se tratava simplesmente de um antigo mapa do rio Douro e das suas margens para aqueles que, por altura das vindimas, “cavalgavam” arrojadamente as suas águas em frágeis barcos rabelos.
Desapontadas com a novidade, contaram aos colegas o sucedido e, como se tratava apenas de mais uma pista falsa, a Cátia convenceu a sua amiga Cláudia para, também elas, procurarem na Igreja Românica de Barrô, erigida no século XIII, que possui um tecto forrado com caixotões barrocos, uma imagem de Nossa Senhora da Assunção de Borrô e as esculturas de Nossa Senhora da Piedade e de Nossa Senhora com o Menino.
(continua)
Posted on 5/31/2009 08:07:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

A XV edição Ponte... nas ondas é já dia 5 de Junho


A nossa escola vai estar representada na XV edição da "Ponte... nas ondas" - uma organização da Universidade de Vigo para escolas da Galiza e de Portugal, subordinada ao tema «O Património dos Tesouros Vivos» - com dois trabalhos realizados pelos alunos do 8º C: uma entrevista, em suporte áudio, ao responsável por uma azenha e um vídeo sobre os trabalhos agrícolas locais designado «Vessada».
A transmissão do programa acontecerá já no próximo dia 5 de Junho, ao longo de todo o dia, julgamos nós, e terá a seguinte sequência: primeiro os programas em directo feitos pelas escolas, depois os programas gravados - entre os quais estará o nosso vídeo e finalmente os programas em áudio que, segundo cremos, incluirão a entrevista realizada pelas alunas Carina, Helena e Raquel, do 8º C.
O sítio para acompanhar a edição será, segundo indicações provisórias fornecidas pela própria Universidade de Vigo, este aqui:




Posted on 5/26/2009 11:01:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

VIII Festival da Cereja

Resende acolhe no fim-de-semana de 30 e 31 de Maio o VIII Festival da Cereja onde toneladas de cereja serão disponibilizadas a preços especiais por cerca de 130 produtores e vendedores do concelho.


Posted on 5/21/2009 10:52:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

Tuberculose: menos casos em 2008

Segundo uma notícia TVI, de 16-03-2009, Portugal registou descida nas ocorrências, mas continua acima da média europeia.
Portugal registou em 2008 uma descida de sete por cento no número de casos de tuberculose, mas a taxa de incidência ainda continua acima da média da União Europeia, segundo dados da Direcção-Geral da Saúde, escreve a Lusa.
Em 2008, foram diagnosticados 2.916 casos, incluindo casos novos (2.686) e retratamentos, dos quais 2.519 eram portugueses e 397 imigrantes, revelou em entrevista à agência Lusa o coordenador do Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose em Portugal, Fonseca Antunes.
Em 2007, tinham sido diagnosticados 3.158 casos desta doença.
Os homens continuam a ter uma frequência duas vezes superior à das mulheres: "Em cada três doentes, dois são homens", referiu Fonseca Antunes, que trabalha nesta área há duas décadas.
A propósito do Dia Mundial da Tuberculose, que se assinala a 24 de Março, Fonseca Antunes adiantou que a diminuição do número de casos se insere numa tendência que, na última década, se salda em menos 7,2 por cento ao ano.
No entanto, adiantou, a taxa de incidência em Portugal ainda é ligeiramente maior à média da União Europeia, que se situa nos 17 casos por 100 mil/habitantes.
Fonseca Antunes explicou que esta discrepância se deve ao facto de Portugal ainda estar a sofrer a influência de uma situação "bastante desfavorável" que teve até finais da década de 60 e que se reflectiu - dado o nível endémico de então - nas gerações posteriores, porque esta doença pode ter "décadas de latência ".
No entanto, a luta contra a tuberculose tem dado resultados positivos em Portugal. Os estudos epidemiológicos revelam que o risco de ser infectado por tuberculose reduziu para metade nos últimos 13 anos.
A idade mediana dos doentes situa-se entre os 35 e os 44 anos, mas a tendência é para ser "aliviada nos mais novos", sublinhou o responsável.
A distribuição geográfica é bastante assimétrica: seis distritos do Continente (Vila Real, Viana do castelo, Porto, Lisboa, Setúbal e Algarve) são áreas de incidência intermédia (acima de 20 por 100 mil habitantes), enquanto 12 distritos e as duas regiões autónomas são de baixa incidência.
As populações de maior risco de desenvolver a doença ou de ser infectadas são as que contactaram com a tuberculose, pessoas infectadas com o VIH (que representam 14 por cento dos doentes com tuberculose), estrangeiros oriundos de países de alta prevalência desta doença, os toxicodependentes e os reclusos.
Em todos estes grupos também se registou uma diminuição do número de casos: cerca de um terço em cinco anos.
Os jovens até aos 15 anos representam 2,1 por cento dos casos registados no ano passado - 58, contra 73 em 2004.
Fonseca Antunes salientou que este é um "indicador sentinela muito fiável", na medida em que as crianças são, por um lado, "muito vulneráveis", e, por outro, não têm comportamentos de risco: "elas são testemunho do que se passa na população geral".
A taxa de mortalidade por tuberculose, que está muitas vezes associada a outras patologias, situa-se nos 1,4 por cem mil habitantes, tendo descido para metade na última década.
Segundo Fonseca Antunes, Portugal continua a superar as metas de resultado propostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o controlo da doença: a detecção de, pelo menos, 70 por cento dos casos contagiosos e a cura de 85 por cento desses casos.
Em Portugal, a detecção dos casos ronda os 90 por cento e o sucesso terapêutico ao fim de um ano os 87 por cento. Apesar dos progressos, o responsável da luta contra a tuberculose frisou que os indicadores "não permitem abrandar as medidas de combate à doença, dado que o nível endémico é ainda considerável, particularmente nos grandes meios urbanos".

Por: Redacção /PP 16-03-2009 08: 53

Posted on 5/21/2009 10:21:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

Notícia TVI

Três alunos de Resende com tuberculose


Casal de irmãos e rapariga da Secundária impedidos de frequentar a escola.
Três alunos da Escola Secundária de Resende estão impedidos de frequentar o estabelecimento de ensino, depois de lhes ter sido diagnosticada tuberculose pulmonar, adiantou ao tvi24.pt, o delegado de Saúde, Manuel Ruas.
Um casal de irmãos e outra rapariga, com idades entre os 16 e os 18 anos, estão em casa, desde o dia 30 de Abril, e a receber tratamento no Centro de Tratamento de Tuberculose de Lamego, após a doença lhes ter sido diagnosticada em exames de rotina. De acordo com a mesma fonte, os pacientes estão a reagir favoravelmente ao tratamento e devem regressar à escola no final deste mês, depois de ultrapassada a fase de contágio.
Após o diagnóstico, as autoridades locais de saúde procederam ao rastreio da doença em cerca de 50 pessoas, entre alunos e professores que contactaram com os jovens.
Em todo o concelho existem 12 pessoas a receberem tratamento à tuberculose. Os tratamentos duram em média quatro a seis meses desde a detecção da doença.
«A novidade foi a ocorrência de casos numa escola», conclui o delegado de saúde.
Por: Cláudia Rosenbusch 21-05-2009 00: 28
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade-regioes/tuberculose-resende-saude-escola-alunos-tvi24/1065179-4556.html
Posted on 5/21/2009 10:05:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

Notícia publicada no Correio da Manhã



Resende: Alunos de secundária lançam pânico por sms
Três estudantes com tuberculoseUm jovem, de 19 anos, e a sua irmã, de 14, ambos estudantes na Escola Secundária de Resende, estão de quarentena em casa, desde o início do mês, com tuberculose. Outra aluna, de 17 anos, que jáultrapassou a fase contagiante da doença, regressou entretanto às aulas.
A doença foi detectada a 29 de Abril no aluno mais velho, residente em São Cipriano. A Autoridade de Saúde concelhia e a direcção da escola tomaram medidas para impedir a propagação da bactéria, mas não foram a tempo de evitar o contágio da irmã do jovem e de outra aluna. Os irmãos só voltam às aulas a 8 de Junho.
“Os alunos trocaram SMS e criaram um ambiente de pânico. Agimos com celeridade e a situação está controlada”, garantiu ontem Emília Fonseca, do conselho directivo da Escola Secundária de Resende. Manuel Ruas, delegado de Saúde, acrescentou que a estirpe “não é multirresistente”.
Os alunos, professores e funcionários do estabelecimento de ensino foram sujeitos a um rastreio, cujos resultados são negativos. “Apenas há dúvidas em dois casos que serão dissipadas amanhã [hoje]”, conclui o delegado de Saúde.

AMBIENTE NA ESCOLA ESTÁ MAIS CALMO
O ambiente que se vive na escola 'está agora mais calmo, depois do pânico inicial', segundo fonte do conselho executivo, Emília Fonseca.
Os alunos continuam a ir às aulas com tranquilidade e tudo está a voltar a normalidade.
Luís Oliveira
Posted on 5/21/2009 01:17:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

Exposição “5 dias, 5 continentes”

As professoras de Geografia, no âmbito da comemoração do Dia da União Europeia, dinamizaram uma exposição intitulada “5 dia, 5 continentes” (procuráramos alargar a temática aos outros países e continentes).
Assim, pudeste recordar os países constituintes da União Europeia, a sua formação e curiosidades de destaque. Mas a exposição decorrente no Polivalente e na Biblioteca levou-te mais longe aos países da Europa que não integram a Comunidade, aos que formam o continente Americano, Africano, Asiático e da Oceânia.
No Polivalente foram “estendidos” mapas de cada continente com a respectiva divisão administrativa, as bandeiras, cartazes informativos. Uma mesa recheada de panfletos turísticos de vários países entusiasmou os alunos na procura de mais conhecimento.
A Biblioteca também recebeu um pequeno mundo de objectos/artesanato típico de alguns países, uma mistura de culturas que deixaram fascinados os visitantes. Curiosidades como o bilhete de identidade de todos os países do mundo e mais panfletos turísticos levaram-te numa viagem de cultura e saber.
“5 dias, 5 continentes” para conhecer, explorar, viajar…
(um agradecimento especial às Embaixadas dos vários países que facultaram muita informação e objectos de artesanato, a todos os professores que emprestaram muitas das peças apresentadas na BEgas, e alunos e professores que ajudaram nesta gratificante exposição).

As professoras,
Adelaide Jesus e Carla Pimentel

Posted on 5/20/2009 11:36:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

Respeitar para ser respeitado



O professor Camilo Carneiro faz, ao longo do texto que agora publicamos, uma reflexão séria acerca do tema da indisciplina na escola e todos nós deveríamos parar para reflectir acerca de uma preocupação comun a todos os que se interessam com as questões que dizem respeito à Educação.
O texto, dada a dimensão do mesmo, não é aqui publicado na íntegra. De qualquer forma, ele pode ser consultado aqui. No entanto, deixamos um breve excerto para aguçar a curiosidade.

«Iniciei a reflexão sobre este mote enquanto decorria uma aula prática de Instalações Eléctricas de Iluminação.
Ao supervisionar um trabalho prático, chamei à atenção uma aluna pela utilização do telemóvel na sala de aula, ela respondeu-me em tom irritado, como se não entendesse porque a repreendia.
Rapidamente a confrontei com a seguinte afirmação, num tom de voz baixo.
- Senhora “Maria” eu falto-lhe ao respeito?
Ela respondeu-me que não, ao que eu retorqui:
- Então sendo assim, porque me trata desta forma?
Existem nesta situação dois aspectos a salientar:
Primeiro, o tratamento dos alunos por Senhor e por Senhora, independentemente da sua idade, e contexto sócio cultural. Não é ao acaso que o faço. Desta forma pretendo definir bem as fronteiras aluno/professor.
Quase sempre este método, causa estranheza perante os discentes, numa primeira abordagem por se verificar que os alunos nem sempre são assim tratados.
Muitas vezes esta forma de tratamento reforça o amadurecimento e responsabilização
dos alunos. Manifestam-se por vezes com as seguintes expressões. “Eu, Senhor(a)!?!?”, “Já
sou Senhor(a)!?!?”, etc.
Por vezes, esta nova realidade pode dar origem à indisciplina. Mas sempre como um episódio momentâneo e de fácil resolução, salientando-se a utilidade e retorno a longo prazo.
Como já foi referido precedentemente, o controlo da voz é importante. Uma voz segura, em tom baixo, manifesta o poder e o controlo por parte do docente. O mesmo deve ser exigido aos alunos.
Desta forma pode e deve-se reivindicar um tratamento similar por parte do estudante.
A quase generalizada expressão “stôr”, utilizada pelo corpo discente, bem como pelos auxiliares de educação, vem reforçar a banalidade no seu emprego.
O docente não se deve cansar de insistir com os alunos, para que estes o tratem por, “Senhor Professor”, “Obrigado, Senhor Professor”, “Se faz favor, Senhor Professor”, etc...
Segundo aspecto a reflectir: a questão do respeito mútuo é de extrema complexidade, pois a aplicação do respeito depende da liberdade.
É do conhecimento geral, que a liberdade de um indivíduo termina quando começa a do outro.»
Posted on 5/20/2009 10:25:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

Doenças transmissíveis (incluindo tuberculose), prevenção e contágio



Decorre, hoje, dia 19 de Maio, pelas 15.00, no polivalente da Escola Dom Egas Moniz, em Resende uma palestra, para todo o pessoal discente, docente e auxiliar, subordinada ao tema em epígrafe.

Trata-se de alertar, mas sobretudo esclarecer, a comunidade escolar para os riscos associados a estas doenças, pelo que é conveniente que todos estejam presentes.
A palestra contará com os esclarecimentos do Dr. Manuel Ruas, Delegado de Saúde do concelho de Resende.
Posted on 5/19/2009 11:56:00 da manhã by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

Jornal de Abril em pdf


Posted on 5/18/2009 11:06:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

Alunos encontram-se com Darwin

Após a visita efectuada pelos nossos alunos à exposição promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian acerca da evolução de Darwin, a Sabrina, da turma D do 10º ano de termalismo produziu o filme que a seguir partilhamos com todos.

Posted on 5/18/2009 09:47:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

Uma aula de Francês diferente


No dia 16 de Abril, os alunos do 10º ano do Curso Profissional de Técnico de Termalismo (10ºD) tiveram uma aula de Francês que nunca tinham tido antes.
Ainda durante o 2º período, a professora Sandra Machado (nossa Directora de Turma) propôs aos alunos da turma a realização de sketches em língua francesa, no âmbito do módulo 3 “Autour d’un film”, para serem filmados no início do 3º período. Embora apreensivos no início, os alunos aderiram à proposta com bastante empenho. Desde logo, mostraram-se muito interessados e tiveram boas ideias para a sua realização, apesar de muitos alunos nunca se tivessem imaginado a representar. Confesso que havia alguns que tinham muito jeito e quem sabe se não será esse o seu futuro…
Para realizar esta actividade, os alunos da turma foram divididos em quatro grupos e cada um tinha de fazer o seu próprio texto, o qual foi corrigido pela docente. Depois de vários ensaios, foi então realizada a filmagem. Nesse dia, estávamos todos nervosos… mas muito animados. Vestimos roupas diferentes para a representação e até usámos perucas! Ainda nessa aula, tivemos a oportunidade de ver as filmagens. Somos uns artistas! Na aula seguinte, avaliámos cada um dos grupos.
Este trabalho teve como objectivos desenvolver o domínio da língua francesa, através da criatividade, e incentivar a representação, de forma a conhecermos melhor o vocabulário ligado à produção cinematográfica. Este trabalho de grupo consistiu também num importante instrumento de avaliação para os alunos, a fim de concluir com sucesso o último módulo de Francês deste ano lectivo.
Nós, alunos, achamos que estas actividades são boas, pois são uma forma divertida de alargar o nosso vocabulário e conhecimento relativamente à disciplina. Os alunos, sem dúvida, tiveram uma aula de Francês diferente e enriquecedora.


Rosa Pina Nº 14 10ºD
Posted on 5/18/2009 09:40:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

QUESTÃO DO MÊS DE MAIO












Posted on 5/13/2009 01:45:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

Mistério


(continuação)


Rui pediu ajuda ao seu primo Nelson para que fosse com ele ver se encontravam alguma coisa.
Este ficou um pouco desconfiado, porque não sabia se o Rui estava a mentir, mas decidiu ir com ele à casa da Torre e começar a procurar…
Subitamente o Rui deu um grito:
- Encontrei! … Acho que encontrei alguma coisa…
O entusiasmo foi tanto que, naquela noite, não quiseram procurar mais nada. Para além disso, o caseiro, que tivera a sensação de que andava alguém no interior de casa, dirigiu-se para a porta com a sachola numa mão e uma gadanha na outra, fazendo com que ambos se precipitassem rapidamente para o exterior procurando refúgio na escuridão das mimosas que ocultam um velho pombal abandonado.
No dia seguinte, o Rúben e o Rui encontraram-se nas aulas e o Rui mal pôde esperar para lhe contar tudo.
O Rúben ouvia atentamente o que o Rui lhe contava. No final, ficou muito intrigado e quis conhecer melhor o que, de facto, existia na casa da Torre, em S. Cipriano, mesmo correndo o risco de dar de caras com o caseiro.
Combinaram, então, encontrar-se numa sexta-feira à noite e o Rúben diria em casa, como justificação para não regressar nessa noite, que tinha que acabar um trabalho com os colegas – do qual dependeria a nota final do ano – para entregar impreterivelmente na segunda-feira seguinte à Directora de Turma.
Na data estipulada, entraram na casa da Torre e, quase de imediato, encontraram alguns livros que falavam sobre velhos e secretos tesouros. Porém, o Rúben sentia que, naquele espaço, haveriam de encontrar muito mais do que apenas livros. Então, decidiram procurar noutros locais que pudessem ocultar alguma coisa. Após várias horas de busca, e em virtude do cansaço que começava a apoderar-se eles, estando ambos, inclusive, prestes a ponderar a hipótese de desistir, depararam-se com um objecto estranho, mas com um aspecto nobre, afidalgado e precioso. Deram por eles a questionar-se que tipo de objecto seria aquele. A dada altura, o Rúben soltou uma gargalhada enigmática e disse:
- Isto é um punhal do século XVIII, se não estou em erro...

Nesse fim-de-semana, os colegas da turma, que já tinham decidido ajudar, e haviam dividido tarefas para que cada um tentasse descobrir qualquer coisa que ajudasse a resolver este caso, afadigavam-se em perguntas e conversas com os mais idosos das suas freguesias, tentando apurar se alguém ouvira, alguma vez, falar na existência de um eventual tesouro no lugar do Paço, em Resende.
Todos estavam muito confiantes que iam descobrir o tesouro porque o Rúben, o Rui e o Nelson já tinham encontrado indícios plausíveis e, com a turma unida, ia ser mais fácil. Como todos queriam ver o mistério resolvido o mais rápido possível, a motivação era extraordinária pois todos eles aceitaram isto como um desafio e só descansariam quando o resolvessem.


(continua)
Posted on 5/08/2009 12:02:00 da manhã by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

Uma aventura na Serra da Estrela


A aluna Rosa Pina, do 10º D de Termalismo, participou, no passado mês de Abril, numa iniciativa com outros jovens nacionais e europeus designada Missão Internacional Jovens Repórters para o Ambiente 2009 e relata-nos como decorreu essa aventura.


No dia 29 de Março pelas 12:00 parti de Resende em direcção a estação B de Coimbra. A minha mãe também foi comigo até lá pois queria que a sua filha ficasse bem entregue.
Confesso que estava um pouco nervosa pois não sabia o que iria encontrar, contudo, estava contente porque iria ser uma experiência única.
Quando lá cheguei, vi umas raparigas com uns sacos camas, sacos de viagem, portátil e desde lodo pensei “ aquelas também vão para a serra da estrela” e, na realidade, iam mesmo. Começámos desde logo a criar afectos.
Passados uns minutos, apareceu a Vanessa (a minha monitora) que nos levou para a carrinha onde se encontravam os outros 16 participantes. Depois de algumas pequenas apresentações, fomos em direcção a Manteigas, pois íamos ficar lá. Assim que chegámos à pousada, que ficava mesmo no cimo da serra, nas Penhas Douradas, deparámo-nos com uma vista linda, mas onde fazia muito frio. Entrámos no edifício, que era muito quentinho, começamos a instalar-nos e, enquanto isso, íamo-nos conhecendo melhor. De seguida, fomos jantar à vila de Manteigas e, no fim do jantar, voltámos para casa pois estávamos cansados e só queríamos dormir dado que no dia seguinte começava o nosso trabalho como repórteres e também iríamos conhecer um colega nosso que ia chegar do Chipre: o Constantino, um rapaz muito divertido. Embora não percebesse nada de português, ele integrou-se muito bem e até chegámos a ensiná-lo a cantar o “malhão-malhão”, entre outras coisas.
Acordávamos sempre à mesma hora, 8:30, tomávamos o pequeno-almoço e íamos às nossas missões, algumas delas muito interessantes, como a entrevista que fizemos ao primeiro pastor que trocou a vida da cidade (Lisboa) para se dedicar ao pastoreio e que nos disse que era feliz ao fazer o que faz. É também produtor de queijos e requeijões os quais nos deu aprovar.
No final de cada a entrevista que fazíamos voltávamos para a pousada para realizar os trabalhos que eram feitos em grupos de quatro.
Assim se passou uma semana muito divertida, pois além de realizar as entrevistas também nos divertíamos muito e fazíamos muitas brincadeiras e tivemos experiências que ficaram guardadas. Aprendi muito.
Sem dúvida, foi uma semana diferente.
Posted on 5/05/2009 11:39:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 1 Comments »

Mistério


Há muito tempo que o Francisco ouvia falar na existência de um misterioso enigma, o que o deixava sempre muito curioso. Desde tempos remotos, os seus antepassados, em especial o seu bisavô Norberto, falavam-lhe de um tesouro escondido algures, no lugar do Paço, em Resende.
O Chico, petit nom pelo qual era conhecido o Francisco, sempre sonhou encontrar, um dia, o tal tesouro que, durante vários anos da sua juventude, alimentou as suas fantasias. Quando fez 15 anos, decidiu tentar a sorte. Falou com o Ruben, que vive em S.Martinho e, no dia entretanto combinado, encontraram-se nos jardins da casa da Soenga. Ao verem uma janela aberta, decidiram entrar.
- Não vive aqui ninguém? – perguntou o Chico.
Após alguma hesitação, e com receio de que o amigo não quisesse lá entrar se lhe revelasse que ali residia uma caseira, o Rúben respondeu: - Não… Lá dentro há uma biblioteca onde existem centenas de livros que contêm lendas e mitos, e talvez lá possamos encontrar algo.
Entrou primeiro o Ruben, que já conhecia a casa, e logo atrás, agora mais afoito, o Chico que, assim que os seus olhos se habituaram à escuridão, exclamou:
- Isto parece um beco sem saída! Tens a certeza que devemos lá ir?
- Não há nada a temer. Segue-me que eu sei o caminho.
- Ok, vamos lá, então. – e entraram na enorme biblioteca, com inúmeras estantes repletas de livros antigos.
Entretanto, em S.Cipriano, o Rui telefonou ao Rúben para perguntar qual era o trabalho de casa de português, mas este respondeu-lhe que estava ocupado a procurar pistas de um possível tesouro e lembrou-se que talvez o Rui o pudesse ajudar a encontrá-lo.
À pergunta do deste sobre onde estava localizado o tesouro, o Rúben respondeu que, segundo constava, estaria algures no lugar do Paço, em Resende.
O Rui lembrou-se que poderia ir à casa da Torre, também conhecida por casa de Ramires, em S. Cipriano, onde poderia ver se encontrava algum documento ou livro que fizesse referência ao tal tesouro.


(continua)
Posted on 5/05/2009 04:59:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 0 Comments »

«Julgando o Justo»

A Isabel Sofia Campelo, aluna da turma A do 9º ano, fez o favor de partilhar connosco uma pequena amostra da sua óptima veia literária, deixando-nos um texto para apreciarmos e reflectirmos seriamente sobre a influência que a opinião dos outros pode, ou não, exercer sobre os nossos comportamentos e as nossas atitudes. Façam o favor de apreciar...


Julgando o justo
Era uma vez uma menina de 10 anos, chamada Susana, que gostava muito de comer. Todos os dias, quando chegava a casa, era capaz de comer uns sete pães. A mãe olhava séria e dizia:
- Susana, não achas que andas a comer de mais?
- Não, mãe, é só hoje. Passei muita fome na escola e então, estou só a recuperar as minhas forças – respondeu Susana.
Na verdade, ela fartara-se de comer na escola. Comeu, comeu, a toda a hora e momento.
Passaram quatro anos da sua juventude e ela nunca mudou a sua alimentação. Agora Susana encontrava-se com um grande problema. Estava fora do peso normal, as pessoas comentavam, e a sua auto-estima era cada vez mais baixa. Mas o problema que mais a afectava era o facto de as pessoas comentarem:
- Já viste como está a Susana? Que horror! Está super gorda, que aberração!
- Sim já vi, e pelo andar da carruagem vai ficar cada vez pior.
- Sabias que todos os dias, ao lanche, ela vai à padaria e come três pastéis? Daqueles cobertos de creme e calorias.
- Sim, sim, sabia. Sabes que nesta vila tudo se sabe.
Farta destes comentários estúpidos, Susana decidira mudar e começara a comer menos. No dia seguinte, foi à padaria e já só quis apenas um pastel.
- Boa tarde – saudou Susana –, dê-me um pastel se faz favor.
- Só um?! – perguntou, admirada, a padeira - Desta vez vai comer pouco! A culpa é da sua mãe que quer que você faça dieta!
Susana apenas sorriu mas nada disse. Logo a seguir uma cliente comentou:
- Ela também não está magrinha, por isso pode muito bem começar a fazer uma dietazinha.
Embora Susana tivesse consciência disso, era muito difícil para ela ouvi-lo da boca das outras pessoas. Era muito humilhante quando isso acontecia, mas, por vezes, as pessoas estão tão preocupadas em falar da vida dos outros que nem se apercebem como isso as pode magoar.
Susana chegou a casa, foi para o seu quarto, e nem sequer quis jantar.
A mãe, preocupada, foi ao seu quarto e perguntou:
- O que se passa contigo Susana?!
- Nada mãe, não se passa nada.
- Não mintas Susana, embora eu às vezes esteja um bocadinho ausente na tua vida, quando estou presente, estou sempre muito atenta, e além disso sou tua mãe e conheço-te, melhor do que ninguém. Por isso, diz-me o que se passa.
Susana acabou por contar tudo o que se passava na sua cabeça.
- Estou farta que se metam na minha vida, que opinem sobre o meu físico, que falem de mim a toda a gente. Estou farta de ser gorda e de odiar o meu corpo, a minha vida já não faz sentido.
A mãe de Susana ficou sem reacção, triste por ver o estado da sua filha e, sem saber o que fazer, contratou uma psicóloga.
No dia a seguir, lá estava a psicóloga para a primeira sessão.
- Olá Susana, eu sou a tua psicóloga e estou aqui para te ajudar, mas para isso tenho de te pedir algumas coisas essenciais para o bom funcionamento destas sessões, entre as quais que me contes tudo, que sejas sempre sincera e muito clara. Eu só estou aqui para te ajudar por isso não pode haver segredos entre nós.
À primeira vista, Susana gostou da psicóloga e decidiu fazer o que ela lhe tinha pedido, contou-lhe tudo desde o princípio, sem segredos nem mentiras.
No fim, a psicóloga respondeu:
- Susana, a vida é muito curta e uma menina como tu, tão novinha, não pode ter toda essa má energia. Ambas sabemos que já excedeste o peso normal, mas eu também sei que para isso existe uma solução, é só preciso muito esforço e coragem da tua parte. Mas eu sei que tu vais conseguir, tu és forte. – disse a psicóloga.
A psicóloga falou com a mãe de Susana e disse-lhe que agora já não era com ela, o próximo passo era contratar uma nutricionista.
A mãe seguiu os conselhos da psicóloga e após muita procura, arranjou uma das melhores nutricionistas do país que lhe deu um plano de alimentação no qual era indicado o que ela podia comer ou não, e em que quantidade.
Susana seguiu à risca todas as recomendações da nutricionista e passados dois anos de muito esforço, encontrava-se na melhor forma possível.
Então, as pessoas que falavam mal dela, hoje, estão roídas de inveja, tentam fazer amizade e pedir desculpas. Mas Susana dispensa, recusa-se a fazer amizades com pessoas que a julgaram pelo seu estado físico.


Posted on 5/04/2009 11:19:00 da tarde by D.on Eg@s and filed under | 1 Comments »